terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Figuras


  • 3.5 Construir um triângulo, sabendo-se os três lados 
  • Este problema é similar ao ponto equidistante a dois pontos, com a diferença que 
  • as distâncias não são iguais. 
  • - Trace um dos lados, definindo a posição de dois pontos. 
  • - Pegue a medida do segundo lado e trace uma circunferência com centro no 
  • primeiro ponto. 
  • - Pegue a medida do terceiro lado e trace uma circunferência com centro no 
  • segundo ponto. 
  • - A interseção define o terceiro ponto. Podem haver duas soluções. 
  • 3.6 Construir um hexágono regular 
  • O hexágono possui a propriedade de ter seus lados com o mesmo tamanho do 
  • círculo que o inscreve. 
  • - Trace uma circunferência cujo raio é o tamanho de um dos lados do 
  • hexágono. Esta é a circunferência no qual o hexágono estará inscrito. 
  • - Define a posição de um dos vértices do hexágono. 
  • - Com o compasso aberto no mesmo tamanho do raio, trace os vértices 
  • vizinhos, em cima da circunferência, desta forma dividindo-a em seis lados 
  • iguais. 
  • - Ligue os vértices, encontrando o hexágono. 
  • 3.7 Construindo polígonos regulares com os esquadros 
  • Aproveitando os ângulos dos esquadros e sabendo-se os ângulos de alguns 
  • polígonos regulares, podemos construí-los com facilidade


  • - Trace o primeiro lado do polígono e marque seu comprimento com o 



    • compasso. 
    • - Trace os lados adjacentes a este polígono com os esquadros, marcando o 
    • mesmo comprimento com o compasso. 
    • - Continue até fechar o polígono. 
    • 3.8 Construir uma circunferência passando por três pontos 
    • Sendo três pontos consecutivos A, B e C; traçar as mediatrizes de AB e BC. O 
    • cruzamento das mediatrizes é o centro da circunferência. 
    • 3.9 Tangentes 
    • Uma reta tangente a uma curva é perpendicular ao raio da curva no respectivo 
    • ponto. Logo, para traçar corretamente uma tangente, é necessário obter o ponto 
    • de tangência. 
    • 3.9.1 Reta passando por um ponto, tangente à circunferência 
    • Caso o ponto P esteja sobre a circunferência, trace uma reta do centro (O) até o 
    • ponto P. Com o auxílio dos esquadros, trace uma reta perpendicular a OP, que 
    • será a tangente. 
    •  
    • Caso o ponto P esteja fora da circunferência: 
    • - Ligue o centro O até o ponto P. 
    • - Ache a mediatriz do segmento OP, encontrando-se M. 
    • - Trace uma semicircunferência centrada em M, passando por O e P, e 
    • cruzando a circunferência. Este é o ponto de tangência T, encontrado pela 
    • propriedade em que o ângulo OTP sempre será de 90o. 
    •  

    sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

    Mais Vistas

    4.4.2 Mais vistas 
    Da mesma forma, uma peça com muitos detalhes pode demandar o uso de 4, 5 
    ou até 6 vistas. Mesmo com o uso de somente três vistas (frontal, superior e 
    lateral) pode haver uma confusão de linhas ocultas, que dificultará a leitura do 
    desenho. 
    4.4.3 Vistas auxiliares 
    Usado para ilustrar faces fora dos planos ortogonais, no caso de faces inclinadas, 
    as vistas auxiliares serão vistas no próximo capítulo. 
    4.4.4 Vistas especiais 
    Outros recursos são usados para ilustrar todos os detalhes do projeto, como por 
    exemplo as vistas em corte. Estes recursos serão vistos mais adiante. 

    segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

    Desenho projetivo


    • 4. Desenho Projetivo 
    • 4.1 Métodos de projeções ortográficas 
    • Imagine a peça envolvida por um cubo, no qual cada face corresponderá a uma 
    • vista, ou seja, o que você estaria enxergando da peça se você estivesse olhando 
    • esta face de frente. Este cubo de vistas é então “planificado”, desdobrado. Desta 
    • forma é possível visualizar todos os lados da peça em uma folha de papel. 
    • A projeção ortográfica, na prática, pode ser feita de duas formas: 
    • - no primeiro diedro: imagine vendo a peça a partir de um dos lados do cubo. 
    • O desenho da vista será feito no lado oposta em que você se “localiza”
    • O conceito de vistas é aplicado para todos os seis lados possíveis do “cubo”. A 
    • diferença entre a representação no primeiro diedro e no terceiro diedro é 
    • simplesmente a inversão das posições das vistas no papel. 

    Retas e Mediatriz


    • 3.2 Mediatriz 
    • A reta (c) encontrada nas figuras anteriores também é chamada de mediatriz. Ela 
    • define um ponto médio entre os dois pontos. Caso os pontos definem uma reta, a 
    • mediatriz cortará esta reta em seu ponto médio, dividindo-a ao meio. 

  • 3.3 Divisão de uma reta 
    • Aqui utiliza-se uma escala conhecida (por exemplo, a régua ou escalímetro) para 
    • dividir uma reta em várias partes iguais. 
    • - Trace uma segunda reta (BC), com qualquer comprimento, mas com um 
    • vértice em comum com a reta a ser dividida (AB). 
    • - Divida a reta BC com sua régua. No exemplo, vamos dividir em 5 partes, 
    • faremos uma reta de 5 cm, marcando cada centímetro. 
    • - Ligue os extremos A e C. 
    • - Com os esquadros, faça retas paralelas à AC, transferindo os pontos da reta 
    • BC para a reta AB. 
    • 3.4 Traçar um reta passando por um ponto, paralelo a outra 
    • reta 
    • Este traço é feito facilmente com os esquadros. Caso não tenha disponível os 
    • esquadros, há um método alternativo: 
    • - Seja uma reta AB e queremos traçar uma paralela que passe pelo ponto P. 
    • Com o compasso centrado em P, traça-se um arco de tamanho qualquer 
    • que intercepte a reta, achando-se C. 
    • - Sem alterar o tamanho no compasso, centre no ponto C e trace um arco, 
    • que passará pelo ponto P e interceptará a reta novamente, achando-se D. 
    • - Com o compasso, ache a distância entre P e D e, centrando o compasso em 
    • C, trace um terceiro arco, interceptando o primeiro arco em E. 
    • - A reta paralela está definida pelos pontos E e P.

    Desenho básico mêcanico


    • 2.5 Entendendo desenho técnico mecânico 
    • Como introdução ao desenho técnico, na grande maioria dos cursos é feita o 
    • desenho mecânico. Logo, nada mais justo do que introduzir o aluno à 
    • nomeclatura usada. 
    •  
    • Abaixo temos um pequeno glossário dos principais termos usados: 
    •  
    • Aresta – reta comum a dois planos; equivale a uma linha no desenho. 
    • Broca – peça usada para furações. 
    • Brocar – Furar com broca. 
    • Calço – peça (geralmente uma cunha) usada para firmar ou nivelar. 
    • Chanfrar – realizar um chanfro em uma peça. 
    • Chanfro ou chanfradura – recorte em ângulo em uma aresta da peça. 
    • Chaveta – peça colocada entre o eixo e a roda, com finalidade de engatá-las. 

  • Concordância – arredondado de uma aresta, podendo ser interno ou externo. 
    • Entalhe – corte feito por serra. 
    • Escarear – abrir um furo em uma forma cônica, geralmente para alojar a cabeça de 
    • um parafuso. 
    • Esmerilhar – acabamento de uma superfície. 
    • Estampagem – obra em folha metálica, em geral recortada. 
    • Decapagem – forma de alisar, polir ou limpar uma peça. 
    • Forjar – dar forma a um metal quente a partir de golpes. 
    • Fresar – operação a partir de ferramentas de corte (fresadora). 
    • Limar – acabamento de superfície com lima. 
    • Matriz – peça empregada em conformar ou prensar uma forma desejada. 
    • Orelha – saliência de um peça. 
    • Polir – alisar uma superfície com feltro ou semelhante. 
    • Ranhura – sulco aberto em um eixo. 
    • Rasgo de chaveta – sulco aberto para receber uma chavêta. 
    • Rebaixo – parte cilíndrica alargada de um furo. 
    • Rebarba – excesso de metal resultante de uma operação. 
    • Rebite – pino usado como ligação permanente. 
    • Recartilhar – tornar uma superfície áspera por meio de um serrilhado. 
    • Ressalto – saliência de forma circular. 
    • Retificar – executar acabamento em uma superfície a partir de material abrasivo. 
    • Roscar – abrir uma rosca em um furo ou eixo. 
    • Tarraxa – ferramenta para abrir roscas externas. 
    • Tornear – operação de usinagem com tornos. 
    • Trepanar – executar uma ranhura em forma circular em torno de um furo. 
    • Vértice – canto de uma peça; ponto comum a duas retas. 
    • 3.1 Conceitos básicos 
    • Todas as construções geométricas partem de princípios básicos, estudados desde 
    • a antiguidade. Quando ainda não existia sistemas matemáticos bem definidos, 
    • todo o estudo de geometria era feito através dos desenhos. Tais conceitos são 
    • válidos até hoje, mesmo com os recursos disponíveis atualmente. 
    •  
    • 3.1.1 Locais geométricos 
    • Um local geométrico define uma condição, uma propriedade, ou uma restrição em 
    • um desenho, que inclusive pode ser expressa matematicamente. Um exemplo 
    • simples é a circunferência: todos os pontos no traço da circunferência estão a 
    • mesma distância do centro. 
    •  
    • Retas paralelas são outro exemplo de local geométrico: são dois conjuntos de 
    • pontos que nunca se cruzam, e que estão à uma distância fixa. 
    •  
    • Em suma, todas as formas no desenho são locais geométricos, e através de suas 
    • propriedades é que iremos relacioná-los. Um exemplo prático: 
    •  
    • - Tem-se dois pontos no espaço, denominados “A” e “B”, conforme a Figura 
    • 6, e deseja-se encontrar um terceiro ponto “C” que esteja à mesma 
    • distância “x” de ambos os pontos. 
    •  
    • - Sabemos que a circunferência define um conjunto de pontos que se 
    • encontra com a mesma distância do centro. Com o compasso, pegamos na 
    • régua o tamanho “x” e traçamos duas circunferências, uma com centro em 
    • “A” e outra com centro em “B”. V

    Compasso,Cores, Linhas e Legendas


    • 1.4.3 Compasso 
    • Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso 
    • tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos 
    • com cabeças intercambiáveis para canetas de nanquim ou tira-linhas. 
    •  
    • Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso 
    • contrário o instrumento está descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada 
    • em “bizel”, feita com o auxílio de uma lixa. 
    •  
    • Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil 
    • para grandes circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar 
    • circunferências ainda maiores. 
    •  
    • Existem ainda compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente 
    • para transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), 
    • compasso bomba (para circunferências minúsculas) e compasso de redução 
    • (usado para converter escalas).

  • 2.2 Cores 
    • Desenhos técnicos, em geral, são representados em cor preta. Com as atuais 
    • facilidades de impressão, tornou-se mais fácil usar cores nos desenhos, mas não 
    • se deve exagerar. 
    •  
    • Cada cor utilizada deve ser mencionada em legenda. Pode-se usar cores para 
    • indicar peças diferentes, ou indicar o estado atual de uma peça (a retirar, a 
    • construir, a demolir, etc). 
    • 2.3 Linhas 
    • O tipo e espessura de linha indicam sua função no desenho. 
    • Figura 4 - Exemplos de tipos de linhas 
    • Contínua larga – arestas e contornos visíveis de peças, caracteres, indicação de 
    • corte ou vista. 
    • Contínua estreita – hachuras, cotas 
    • Contínua a mão livre estreita (ou contínua e “zig-zag”, estreita) – linha de ruptura 
    • Tracejada larga – lados invisíveis 
    • Traço e ponto larga – planos de corte (extremidades e mudança de plano) 
    • Traço e ponto estreita – eixos, planos de corte 
    • Traço e dois pontos estreita – peças adjacentes 

    Desenho Técnico passo a passo

    1. Introdução 
    1.1 Criando um desenho técnico 
    O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico é 
    usado pelos projetistas para transmitir uma idéia de produto, que deve ser feita 
    da maneira mais clara possível. 
     
    Mesmo preso por procedimentos e regras, um desenho técnico necessita que o 
    projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da 
    sua idéia, sem deixar dúvidas. 
     
    Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus 
    símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica, 
    permitindo que haja o maior número de detalhes possível. 
    1.2 Normas 
    São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de seu 
    projeto, você pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua 
    empresa, que buscam padronizar os desenhos. 
     
    Antes de mais nada, Normas não são leis – o profissional pode não se prender a 
    todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. No 
    caso do desenho técnico, não teremos normas que comprometam diretamente a 
    segurança pessoal, porém procura-se sempre manter um padrão. 
     
    As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho técnico no Brasil: 
     
    NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 
    NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico 
     
    Sendo complementadas pelas seguintes normas: 
     
    NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos 
    NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico 
    NBR 12296 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho 
    Técnico 
     
    Outras normas podem ser utilizadas para desenhos específicos: arquitetura, 
    elétrica, hidráulica... 
    1.3 Desenho digital 
     
    Atualmente o usos de ferramentas de CAD (Computed Aided Design – desenho 
    auxiliado por computador) tornou obsoleto o uso de pranchetas e salas de 
    desenhos nas empresas. Um dos programas mais conhecidos é o AutoCAD, criado 
    pela empresa Autodesk, bastante difundido no mercado. 
     
    Os textos dentro de caixas indicam procedimentos práticos de uso no AutoCAD 
    dos exemplos da apostila. 
    1.4 Instrumentos usados 
    1.4.1 Lápis e lapiseiras 
    Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas 
    finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, 
    mas as pontas serào rombudas. 
     
    Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma 
    grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência 
    pessoal de cada um. 
     
    Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para 
    lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm. 
    1.4.2 Esquadros 
    São usados em pares: um de 45o e outro de 30o / 60o. A combinação de ambos 
    permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas 
    paralelas e perpendiculares. 
     
    Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo 
    esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o 
    traçado.